Era uma vez uma ilha, onde moravam os seguintes sentimentos: a alegria, a tristeza, a vaidade, a sabedoria, o amor e outros.
Um dia avisaram para os moradores desta ilha que ela ia ser inundada. Apavorado, o amor cuidou para que todos os sentimentos se salvassem; ele então falou:
_ Fujam todos, a ilha vai ser inundada.
Todos correram e pegaram seu barquinho, para irem a um morro bem alto. Só o amor não se apressou, pois queria ficar um pouco mais na ilha.
Quando já estava se afogando, correu para pedir ajuda.
Estava passando a riqueza e ele disse:
- Riqueza, leve-me com você.
Ela respondeu:
- Não posso, meu barco está cheio de ouro e prata e você não vai caber.
Passou então a vaidade e ele pediu:
- Oh! Vaidade, leve-me com você.
- Não posso você vai sujar o meu barco.
Logo atrás vinha a tristeza.
- Tristeza, posso ir com você?
— Ah! Amor, estou tão triste que prefiro ir sozinha.
Passou a alegria, mas estava tão alegre que nem ouviu o amor chamar por ela. Já desesperado, achando que ia ficar só, o amor começou a chorar.
Então passou um barquinho, onde estava um velhinho.
- Sobe, amor que eu te levo.
O amor ficou tão radiante de felicidade que esqueceu de perguntar o nome do velhinho.
Chegando no morro alto onde estavam os sentimentos, ele perguntou à sabedoria:
- Sabedoria, quem era o velhinho que me trouxe aqui?
Ela respondeu:
- O tempo.
- O tempo? Mas, por que só o tempo me trouxe aqui?
- Porque só o tempo é capaz de ajudar e entender um grande amor.
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Tenho 52 anos, sou de Porto Alegre, separado, e vivia só!!!!
Aos 46 anos tive um problema de saúde que me levou à paralisia parcial.
Não podia mais caminhar normalmente como as demais pessoas.
Diante deste problema, o micro e a internet foram minha porta para o mundo, era através do computador e da internet que eu me comunicava com outras pessoas, fazia amigos, e passava meus dias conversando e fazendo novas amizades.
Quando minha doença começou, veio minha separação. Minha ex achou que não poderia me ajudar pois teria coisas mais importantes para fazer do que ajudar um inválido com quem era casada há 25 anos e com dois filhos deste casamento, a se recuperar. Daí veio à separação.
Sozinho, busquei na internet aquilo que me faltava; palavras de carinho, incentivo à luta para tentar pelo menos viver um pouco e preencher o vazio que minha vida tinha se tornado....
Vez por outra era comum eu receber mensagens de pessoas que eu jamais conheceria...; Rei...vá à luta...lute...você vai conseguir...;
E estas palavras de certa forma me davam forças, faziam eu acreditar...fiz muitas amizades pela internet, conheci algumas pessoas, algumas são amigas até hoje a quem devo muito pelas palavras de incentivo enviadas, pessoas que jamais vou esquecer!!!
Quatro anos após o inicio da minha doença, numa sala de chat, comecei a conversar com uma desconhecida, o apelido dela era Tere.
Logo no inicio resolvemos ir para o ICQ.
Pelo IÇQ, depois de algumas palavras, resolvemos trocar nossas fotos.
O curioso foi que eu sou um homem pobre, sem nenhum atrativo físico, e ainda mais com dificuldades de me locomover, magro e abatido por tudo que estava passando e já tinha passado, ao ver a foto dela linda, radiante e 11 anos mais jovem do que eu, funcionária de um banco com um emprego que dava a ela uma vida digna, sem precisar ter muitas preocupações, a não ser se divertir, logo resolvi desistir com a seguinte frase:
"Tere, recebi tua foto, você é linda e jovem, mas pertencemos a mundos diferente, não perca seu tempo comigo, não sou o homem pra você";
Mas esta frase minha causou nela um efeito diferente daquele que eu imaginava. Ela quis saber que mundo era este em que eu vivia e que ela estava fora...
Pediu o número do meu telefone e no mesmo dia me ligou...
Nosso primeiro contato pelo telefone, foi também muito curioso, ao invés de começarmos com palavras, começamos rindo, sem sabermos o porque dos risos...
Depois começamos a conversar descontraidamente, e esta conversa teve inicio às 2 da madrugada e só acabou às 7 da manha.
Fiquei sabendo que ela mora também no RS, que também tinha tido uma desilusão amorosa, e a coisa tomou um rumo, e sem que percebêssemos, um mês depois estávamos envolvidos um pelo outro.
Sentíamos que entre nós dois tinha nascido um sentimento muito forte que nos dava um certo medo.
O medo que sentíamos era porque o nosso relacionamento tinha tomado um rumo onde um encontro era inevitável. Os telefonemas com várias horas de duração, os e-mails, as longas conversas pelo ICQ já não nos satisfaziam mais, o desejo do toque da mão, do abraço, do olhar; olho no olho; era muito forte...
O medo era do encontro, de um decepcionar o outro, o sentimento que tinha nascido em nós era verdadeiro e forte, tínhamos medo de que algo mudasse em nós dois após o encontro.
Tínhamos medo de perder o que tínhamos encontrado um no outro, afeto, carinho e respeito....
Sempre que conversávamos, uma frase nunca deixamos de dizer um para o outro...;
Amor, neste momento a única certeza que tenho é que eu amo você, não sei que tipo de amor é mas sei que é verdadeiro...mas devemos ter consciência de uma coisa, será que depois de nos conhecermos pessoalmente este sentimento vai continuar? As coisas podem mudar;
Este era nosso grande medo...mas tínhamos de continuar em frente...era um risco que tínhamos de correr se quiséssemos ter a certeza de nossos sentimentos!
A possibilidade de que nossa carência de carinho e afeto nos estivesse pregando uma desagradável peça fazendo com que sentíssemos uma coisa que poderia não existir na realidade, e que poderia ser tudo desfeito logo no primeiro olhar, nos deixava totalmente apavorados, mas já não poderíamos e nem queríamos voltar atrás, o jeito era ir em frente, e fomos!!!
Como eu tinha muita dificuldade para viajar, ela tomou uma iniciativa no dia do meu aniversário (16 de Junho). Ela iria até Porto Alegre onde moro para nos encontrarmos...
E assim aconteceu. Fui até a rodoviária, atendendo ao pedido dela, pois no primeiro momento ela queria estar só comigo, sem conhecidos em volta, e com minhas bengalas (uso bengalas para poder caminhar) fui...
Lá aguardei com um certo medo, até que a vi em meio a várias pessoas, como no foto, linda, alegre e sorridente. Sentou-se ao meu lado depois de um beijinho meio tímido e me sussurrou....; _Eu queria tanto fazer uma coisa, posso?...;
Deitou a cabeça no meu ombro num misto de carinho e abraço, e ficou ali por alguns minutos.
Às 8 h da noite estávamos no simples quartinho onde eu morava sozinho, nos fundos da casa de uma amiga minha, conversando animadamente totalmente descontraídos.
Vez por outra nossas mãos se tocavam, seguia-se de um abraço, um beijo...
Parecia que já nos conhecíamos a muito mais tempo, tal era a afinidade, o carinho entre nós dois naqueles momentos. Conversamos até a madrugada e depois fomos descansar um nos braços do outro. Nosso encontro tinha se completado, nada tinha mudado em nós, ao contrario, tornou-se mais sólido nosso sentimento.
Durante os três fins-de-semanas que se seguiram, nas sextas-feiras à tardinha, a Tere saía do banco onde trabalha, pegava seu carro e dirigia por quase uma hora até a cidade mais próxima da sua ( Passo Fundo ). De lá, pegava um ônibus para Porto Alegre, mais quatro horas de viagem só para estar comigo, e no domingo retornava para na segunda estar de volta no trabalho.
Diante de tanta demonstração de amor e carinho, também resolvi dar o meu passo em direção desta pessoa maravilhosa. Num fim-de-semana combinamos por telefone que eu iria até ela para passar uns dias juntos.
E assim fiz. Viajei até Passo Fundo onde ela me esperava. Fomos até seu apartamento onde fui para ficar uns dois ou três dias, mas acabei passando 14 dias.
Voltei para Porto Alegre já com uma posição tomada.
Em menos de uma semana ela vendeu seu pequeno apartamento e comprou uma casa onde estamos hoje vivendo felizes!!!
Hoje estou pensando na minha separação legal do meu primeiro casamento para regularizar minha união com este anjo, que me mostrou uma coisa...quando existe amor de verdade, não existem mundos diferentes, quando se ama, independente de crença, raça ou posição social, só existe um mundo...o do amor!!!!
Nossa história deixa uma certeza para quem usa a internet. Se usada com lealdade, sem mentiras ou fantasias, usada apenas como um meio de comunicação dos mais completos e rápidos...se você estiver só, em algum lugar do mundo existe alguém também buscando carinho, afeto e amor...
Quem sabe quantos "Reis" ou "Teres" estão à espera de uma realidade para terem um pouco de felicidade em suas vidas, mas por desacreditar acabam se fechando num mundo virtual onde tudo é vazio...
O amor pode ser expressado virtualmente, mas vivido não...não existe vida no "virtual"!!!
E amar é viver!!!
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Tudo começou em abril de 1993, quando alguns jovens programaram um intercâmbio entre duas igrejas aqui de Curitiba com uma de Chapecó/SC.
No começo fiquei muito animada, mas devido a uma gripe forte acabei desanimando e até desistindo.
Mas meu irmão, que já tinha pago minha passagem, me obrigou a ir. Então fui, doente mesmo. Chegamos lá no dia 23 de abril de 93, e eu nem pensava em encontrar lá um namorado, pois estava fazendo cursinho para prestar vestibular para medicina, e meu pai havia me proibido de namorar (na época eu estava com 19 anos).
Mas, sentada na igreja, enquanto fazíamos as apresentações, meu olhar se cruzou com o de um rapaz, que me deu um friozinho na espinha. Mais tarde vim a saber que seu nome era Maurivio, e que muitas garotas já tinham tentado namorá-lo, mas ele não queria saber de namoro com ninguém.
Na reunião da noite fomos apresentados e conversamos por um longo tempo.
Eu nasci num lar cristão, e sempre orei, pedindo a Deus que queria casar com quem Ele escolhesse pra mim, e que para não ter dúvidas de que era realmente a pessoa escolhida por Deus, eu queria que antes mesmo de dizermos que estávamos interessados um no outro, o rapaz pedisse para orar comigo.
E no dia 24 de abril, antes de nossa viagem de retorno para Curitiba, o Maurivio pediu para orar comigo. Aquela era justamente a prova que eu tinha pedido para Deus. Oramos juntos e só então ele me falou que estava interessado em mim, mas que deveríamos continuar orando e ver se nosso sentimento ia aumentar ou acabar com meu retorno pra casa.
Resumindo a história, foi muito difícil meu pai aceitar nosso namoro, mas continuamos orando e esperando no Senhor.
Em agosto de 93, o Maurivio veio morar em Curitiba. Em abril de 94 noivamos e no dia 17 de dezembro de 94 nos casamos. Temos um casal de filhos lindos e trabalhamos juntos na obra do Senhor.
Por isso eu gostaria de dizer a todas as garotas que tem o sonho de se casarem e serem felizes, que entreguem seus sonhos nas mãos do Senhor e confiem nEle realmente, que vale a pena, de verdade!!!
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Fiquei viúva aos 35 anos.
Meu ex-marido antes de falecer profetizou para minha vida que eu estaria casada antes que completasse um ano de seu falecimento.
Recebi outra profecia através de um pregador pela televisão a respeito do meu casamento que seria breve.
Resolvi fazer um cadastro em amigos virtuais. Então recebi um e-mail que iria transformar a minha vida. Foi através desse e-mail que conheci meu companheiro.
Nos conhecemos no mês de junho e nos casamos dia 31 de agosto.
Foi impressionante como tudo aconteceu. Foi rápido demais. Jamais pensei que pudesse ser tão feliz como estou sendo agora. O homem com quem casei é maravilhoso. Ele também era viúvo, tem três filhas e eu tenho dois garotos.
Resumindo, casei-me depois de 10 meses de viúva.
É impressionante como acontece as mudanças na nossa vida, como Deus é fiel e cumpre todas as suas promessas.
Não me arrependo um minuto sequer de haver casado novamente e foi através de um e-mail que este casamento veio a existir.
Hoje somos uma família enorme e feliz.
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